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Entrevistado(a): Arnor José Coelho Nascimento

1 - Bibliografia do entrevistado(a):

Data de nascimento: 01 de março de 1941.

Profissão: Aposentado.

Nasceu em Manhuaçu - MG.

Mora em Contagem há 56 anos.

Já residiu nos bairros Riacho e Fonte Grande.

2- Dados sobre a vida escolar:

Estudou por 7 meses em Contagem e depois saiu da escola.


3- Dados sobre a vida profissional:

Trabalhou como faxineiro, operador de máquina, entre outros.

Na maioria das empresas que trabalhou, era contratado como ajudante geral.


4 - Entrevista completa de Arnor José Coelho Nascimento:

"Meu nome é Arnor José Coelho Nascimento, tenho 80 anos. Nasci em 01 de março de 1941, em Manhuaçu - MG. Sou aposentado. Moro em Contagem há 56 anos. Já morei no Riacho (36 anos) e atualmente moro em Fonte Grande (20 anos).

Estudei muito pouco nessa vida. Estudei só por uns 7 meses, aqui em Contagem mesmo, e depois sai. Não lembro quase nada de estudar.

Sempre gostei muito de trabalhar, pois sempre gostei de ter o que fazer. Em todos os empregos que trabalhei, desde ser um simples faxineiro até um operador de máquinas, sempre gostei de trabalhar. Na maioria das empresas que trabalhei, era contratado como ajudante geral. Uma das facilidades que tive era poder ir a pé para o serviço porque morava perto. Isso numa época com pouquíssimos meios de transporte. Ia a pé para o trabalho e todas as empresas estavam perto de minha residência. Acho que o ponto ruim foi a falta de estudo. Isso dificultou muito o meu aprendizado.

Quando a gente era crianças brincava mesmo era no terreiro da casa, pois na época não havia esse negócio de ficar na rua. E os pais iam capinar um lote ou trabalhar em outra coisa, geralmente eles nos levavam também. Depois de um tempo, quando cresci, eu comecei a gostar muito de ir em bailes, festas .

Hoje em dia tudo está mais fácil. Antigamente se você se machucasse quem ia lá te socorrer era a mãe e geralmente com alguma planta, chá que ia te salvar. Hoje em dia tem essa internet e o pessoal está mais esperto. Antigamente como os postos de saúde eram muito longe, quem sempre ia te salvar era quem estava mais perto mesmo.

(O entrevistado conta uma história de quando seu irmão bateu com a foice em seu dedo e estraçalhou o mesmo, quem colocou ele no lugar e uniu o dedo novamente foi o seu próprio irmão)

Antigamente, em Contagem, havia poucos bairros. Eu só lembro do Riacho, que era muito menor, Bairro Amazonas e a Cidade Industrial, que hoje em dia já acabou, praticamente. Já me esqueci de muita coisa.

Agora, com essa Covid, nós não saímos muito de casa, mas nós sentimos muita falta das pessoas, né. E agora nós não podemos ir à igreja, temos que ficar o dia inteiro vendo tv e andando pelo lote, só vendo e ouvindo sobre a covid. Hoje em dia não se fala de mais nada e já está ficando muito chato. "


(Entrevista dada ao aluno Felipe Augusto – Curso de Informática 1)



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